terça-feira, 21 de outubro de 2014

Trajetória dos Furacões no Atlântico Norte

A foto abaixo, extraída da Wikipedia, ilustra as trajetórias de todos os furacões já mapeados por satélites, ou seja, nas últimas 6 décadas.  Interessante notar como a trajetória é leste-oeste quando os furacões estão próximos da linha do Equador, e que passa a ser oeste-leste à medida em que se caminha para o norte.   Interessante também notar como há furacões que se formam na costa da África e que só se dissipam na Europa, alguns já em regiões polares.


terça-feira, 26 de agosto de 2014

História dos Furacões II

Na lista dos furacões mais mortais dos Estados Unidos, o Grande Furacão de 1900, ou o Furacão de Galveston, ocupa o primeiro lugar.
É considerado o terceiro mais caro de todos os tempos, perdendo apenas para o de Miami, em 1926, e o Katrina, de 2005.
Ele fez o "landfall" na cidade de Galveston, Texas (por isso o nome, já que naquela época não havia o costume de nomear em seqüência alfabética os furacões).



Além da força dos ventos, a subida do nível do mar também causou muitos estragos, como se pode ver na foto abaixo:


Com respeito aos furacões dos séculos XX e XXI (ou seja, de 1900 até hoje), segue link interessante com a lista dos mais mortais de todo esse período:
http://www.crh.noaa.gov/images/mkx/pdf/handouts/famous-hurricanes.pdf




terça-feira, 12 de agosto de 2014

Furacões no Pacífico


Além dos furacões do Atlântico Norte (que normalmente atingem o Caribe e as costas Sul e Leste dos Estados Unidos), e dos tufões asiáticos (que ocorrem no Pacífico Oeste e atingem países como Filipinas, China, Coréia e Japão), há outra região do globo com alta freqüência de ciclones tropicais: o Pacífico leste.
Pelo fato de haver muito poucas ilhas neste pedaço do oceano, e também porque os ciclones costumam se movimentar na direção oeste, a Califórnia e o México costumam ser poupados dos fenômenos. Porém, raramente, os furacões mudam suas trajetórias e chegam a incomodar a costa oeste da América do Norte. E, também raramente, quando cruzam o Pacífico central podem atingir as ilhas do Havaí.
Neste início de Agosto de 2014, dois furacões se formaram a leste do Havaí: Iselle e Julio (foto acima). O primeiro chegou a atingir a categoria 4 durante sua trajetória, mas quando atingiu o Havaí, já havia se transformado numa tempestade tropical moderada.   O furacão Julio, por sua vez, chegou a atingir a categoria 3 (também um "grande furacão"), mas passou ao norte das ilhas, enfraquecendo com o tempo.
A imagem acima é espetacular e bastante rara, por isso foi escolhida para ilustrar o blog.
A imagem abaixo, por outro lado, mostra o quão intensa pode ser a atividade de ciclones no Pacífico: 6 formações ocorrendo simultaneamente - 2 tufões, 2 furacões, e 2 formações tropicais.

terça-feira, 10 de junho de 2014

A escala Saffir-Simpson

Para classificar os ciclones tropicais do Atlântico de acordo com a velocidade de seus ventos, e poder compará-los entre si, a comunidade científica adotou a escala Saffir-Simpson, criada por Herbert Saffir e Robert Simpson no início dos anos 70 do século passado.
A ilustração abaixo mostra a escala, que é de 1 a 5, sendo 5 o mais forte.

Devemos notar que quando os ventos estão abaixo de 119km/h, a classificação já não é de furacão, e sim de tempestade tropical, como vimos em um dos posts iniciais deste blog.
A ilustração também associa a força dos ventos com o potencial de destruição, e com a subida de maré que pode ocorrer nas zonas litorâneas.
Nos furacões do Atlântico Norte, costuma-se dar aos furacões Categoria 3, 4 e 5 o nome de Grandes Furacões. A última vez que um Grande Furacão se formou no Atlântico Norte foi em 2005, com a passagem de Wilma (na mesma temporada do Katrina).
No Atlântico Sul, onde é menos comum a formação de ciclones, a primeira formação a ganhar o nome de furacão foi o Catarina, em 2004, considerado um furacão Categoria 1.


terça-feira, 27 de maio de 2014

História dos Furacões I

Nas Américas, o primeiro furacão que se tem registro aconteceu por volta de 1495, e sua passagem foi relatada por Cristovão Colombo durante suas expedições em mar aberto, na descoberta do continente.
Obviamente, esse é o primeiro furacão registrado, mas não o primeiro da história, afinal o continente já existia antes da chegada de Colombo...
No Atlântico, os furacões costumam acontecer no período de Junho até Novembro, e esse período é conhecido como a temporada dos furacões, em função do aquecimento das águas do Atlântico Norte.
A temporada de furacões mais intensa que se tem registro no Atlântico é a de 2005, que teve cerca de 15 furacões, sendo 7 da sub-categoria "grandes furacões"(escala 3 ou mais) e cerca de 28 tempestades tropicais e sub-tropicais, menos fortes que os furacões mas também com potencial destrutivo.  A temporada de 2005 foi tão intensa e duradoura, que se estendeu até o início de 2006, já no inverno do Hemisfério Norte.
O evento mais devastador desta temporada foi certamente o furacão Katrina, que chegou ao continente norte-americano no estado da Lousiana no final de Agosto, como um furacão categoria 4, matando cerca de 2.000 pessoas e causando prejuízos superiores a US$ 80 bilhões.
Já o furacão mais forte da temporada foi o Wilma, que também é o furacão mais intenso já registrado no Atlântico.  Provocou menos fatalidades e prejuízos que o Katrina, por passar por regiões menos populosas, mas chegou a ter ventos de 295 km/h e uma pressão mínima de 882 mbar.
O Wilma foi, até esta data, o último "grande furacão" a acontecer no Atlântico.
No próximo post, vamos escrever sobre a escala Saffir-Simpson de furacões, é o sistema de classificação mais usado pelos meteorologistas para descrever a força de um ciclone tropical.

Fonte: http://www.sun-sentinel.com/news/weather/hurricane/sfl-hc-history-1495to1800,0,3354030.htmlstory

terça-feira, 20 de maio de 2014

Definições dos principais fenômenos

Furacão e tufão são os nomes mais populares do fenômeno meteorológico conhecido cientificamente como ciclone tropical. 
Esse fenômeno é uma área de baixa pressão atmosférica com rotações fechadas de ventos fortes, de até 300km/h, e a presença de um núcleo quente, ou centro, bastante definido, mais conhecido como olho. É caracterizado também por um giro no sentido anti-horário no hemisfério norte, e no sentido horário no hemisfério sul. Com alta freqüência contêm chuvas e trovoadas na sua passagem.
Os furacões ou tufões também geram fortes ondas e marés altas nas regiões costeiras, podendo atingir muitos metros de altura e causar muita destruição. 
Sua formação acontece no oceano, sobre grandes massas de água quente, com muito calor e umidade como geradores do fenômeno.  Quando atingem a terra firme, perdem sua força, já que os fatores contribuintes diminuem.
Ciclones tropicais muito intensos são conhecidos como furacões no ocidente, e tufões no oriente. No ocidente, os furacões são classificados de 1 a 5, dependendo da força.  No oriente, os mais fortes são conhecidos como super-tufões.
Ciclones extra-tropicais se diferenciam dos tropicais por se originarem em longe das regiões quentes do planeta. Eles também obtêm sua energia de forma diferente dos ciclones tropicais: se abastecem de diferenças de temperaturas entre zonas próximas, e têm núcleo frio. Há designações específicas para esses fenômenos, que dependem de sua localização geográfica e intensidade: ciclone de médias latitudes, depressão extra-tropical, baixa extra-tropical, ciclone frontal, baixa não-tropical e, às vezes, ciclone pós-tropical.
Por fim, os tornados são fenômenos meteorológicos em que uma espiral de ar gira violentamente, fazendo contato entre a terra e nuvens de chuva.   Há tornados de várias formas e tamanhos, mas comumente seu formato geral é cônico, com a extremidade fina tocando a terra. São rodeados por uma nuvem de pó, têm ventos de velocidade média entre 65 e 180 km/h, e medem em média 75 metros de altura.   Os tornados mais extremos, porém, podem ter ventos superiores a 480 km/h, medir até 1,5 km de altura e percorrer até 100km de distância máxima no solo.
Há diferentes tipos de tornados, como os landspouts (tipo de redemoinho), os tornados de vórtices múltiplos (com vários cones), e as trombas marinhas, conhecidas como trombas d'água, que acontecem no mar. Tornados podem acontecer em qualquer região do planeta, mas são bem mais comuns na região centro-oeste dos Estados Unidos, conhecida como "Corredor dos Tornados".   A segunda região de maior frequencia deste fenomeno é na América do Sul, na região norte da Argentina, Sul do Paraguai e parte oeste da Região Sul do Brasil.
Os tornados ocorrem na maioria das vezes no interior de tempestades fortes, também conhecidas como supercélulas, conjunto de nuvens de chuva. São classificados por sua força e tamanho, podendo variar do mais fraco (F0) até o mais forte (F5).   Se sua força e tamanho são inferiores a um F0, são re-classificados como tempestades severas.
Abaixo, ilustração sobre os fenômenos climáticos citados:

terça-feira, 13 de maio de 2014

Objetivos deste blog

Temos curiosidade sobre os eventos climáticos conhecidos como furacões (tufões, no oriente), ciclones e tornados. Neste blog escreveremos sobre esses fenômenos atmosféricos.
Um abraço e até breve
Ventos Furiosos